segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Qual a definição de beleza, afinal?

Grandes nomes da literatura já discutiram esse assunto. Aliás, esse tema é mais antigo do que se imagina. Na Grécia Antiga foi criada uma expressão matemática que media a beleza dos indivíduos - se é que é possível fazer isso. Enfim, quanto mais belo, mais o resultado do cálculo se aproximava uma constante denominada número áureo que levava em consideração a simetria das formas. Essa proporção era empregada na arte e frequentemente utilizada em pinturas renascentistas.

O tempo passou muitos valores foram modificados. Sabemos que o conceito de beleza é diretamente relacionado à cultura de um povo e se modifica segundo suas características sociais e econômicas. Por um longo período da nossa história, mulheres gordas eram consideradas muito atraentes. Algumas pessoas podem até pensar: "que absurdo", afinal tudo o que é citado fora de contexto adquire novos significados. Mas para a época, ser gorda ou robusta era sinônimo de boa alimentação e consequentemente de riqueza.

Vivemos em um mundo globalizado, de forma que, quem dita as regras de como devemos ser, nos vestir e tudo mais é a mídia. Não há como negar que a grande maioria das pessoas entra neste ciclo vicioso de ter o peso ideal, a altura ideal, "x" de perna e "y" de cintura, pele impecável, cabelos sedosos, lisos e loiros. Todos têm que ser perfeitos - tais como as modelos que posam para várias revistas diariamente. Modelos quase perfeita - o fotoshop e outros programas disfarçam bem.

Estranhamente, para essas "imperfeições", surgem diariamente novos produtos que prometem milagres. Cosméticos que retiram manchas, reparam o cabelo em uma semana, rejuvenesce a pele em anos com algumas aplicações. Pior ainda, a velhice hoje em dia praticamente não é mais permitida. Os tempos mudaram.

Feliz mesmo é quem consegue discernir a respeito do que é certo e do que é errado, se é que existe o certo ou o errado. Enfim, vaidade é algo normal. Cuidar da saúde física é essencial. O que não faz sentido é ir às últimas consequências para se enquadrar em padrões pré-estabelecidos ou seguir regras ditadas por quem quer que seja.

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